terça-feira, 26 de maio de 2009

Análise crítica dos objetos interativos

Análise feita pelo trio: Rafael Gil Santos, João Victor Melo Deluca e Sandro Barbosa De Bernardi
dos objetos do trio: Cibele Eller Rodrigues, Isadora de Castro Silva e Lívia Maria Moreira de Morais.


- O "theremim fotossensível", objeto feito pela Lívia, tem a qualidade de ser intuitivo, ou seja, não se faz necessário um manual ou alguém explicando como usá-lo, muito em função da forma com que as lanternas são ligadas (com o toque um pouco mais forte), das camadas de pano que "antecedem" o sensor, que parecem pedir para serem abertas, e devido também a incidência de luz cada vez maior que fazem o som ficar mais alto. Esse objeto também abre espaço para a criatividade do usuário, na medida que estabelece uma regra simples que é a variação da luz variar o som e por meio desta o usuário poder usar o objeto da maneira que bem entender, seja explorando a luminosidade do ambiente, seja com as lanternas, fazendo os rítmos que preferir. Essa contribuição do usuário é o que dá sentido ao objeto, sendo assim, ele se adequa ao conceito de virtual, trabalhado nas aulas.

- A "flor" feita pela Isadora apresenta uma interessante inversão de sentidos, já que contrasta a impressão normal que uma flor dá, de aparência singela e delicada e estímulo olfativo com a força e rigidez dessa flor metálica, que nos estimula auditivamente. O contraste do natural com o tecnológico também se faz presente.

- O "tubo de luz" da Cibele apresenta um acabamento notável e solução vizual muito boa. Relativamente aos conceitos de virtualidade e interatividade que vêm sendo trabalhados nas aulas, o objeto da Cibele se adequa de maneira interessante, pois permite a interação do usuário e esta pode se ocorrer de maneira permanente, já que ao puxar um tubo, ele só voltaria ao lugar se o usuário quiser que isso ocorra. O objeto apresenta, portanto, uma abertura para que o usuário possa contribuir criativamente e diretamente no objeto. Essa interação, no entanto, foi prejudicada pela diminuição da luminosidade das lâmpadas ao puxar todos os tubos, dando a entender que algo poderia estar errado (produto de um problema técnico) e induz o usuário a não usar o objeto na sua plenitude.

Objeto interativo - final


Material usado:
- Cano de PVC 1/2;
- Fios;
- Parafusos e ganchinhos;
- Molas;
- LED's (tricolores e piscantes);
- Suportes para LED
- Mangueiras;
- Baterias LR44;
- Bolinhas de plático;
- Papel alumínio;
- Fita isolante;
- Superbonder;
- Cola quente;
- Papel camurça preto;
- Isopor;


Na construção, os 4 canos de PVC foram unidos por meio de mangueiras e depois parafusados. Quando a bolinha dentro do primeiro cano sobe, tampa a passagem de ar para o exterior e libera outra passagem, por intermédio de uma mangueira, para o segundo cano e assim sucessivamente, com isso os LED's são acionados de modo gradativo. Para dar estabilidade ao objeto, foi construído um compartimento para as 8 baterias, com cano e parafusos. As partes externas inferiores do objeto foram tampadas com isopor e papel camurça e os fios dos circuitos colados com cola quente.


O objeto foi feito com canos organizados em progressão, para fazer alusão à flauta pan ou cachimbo e assim insitar o ato de soprar ou sugar. Ao se soprar o objeto na posição convencional as luzes vão acendendo de modo linear à medida que se aumenta a intensidade do sopro. Nas fotos podemos perceber que as lâmpadas do começo e do fim mudam de cor enquanto as duas do meio piscam (por isso as vezes aparecem apagadas nas fotos).






Invertendo a posição, temos o acendimento de todos os LED's e agora o ato de sugar passa a apagá-los, também linearmente (do último para o primeiro).



Vídeo da apresentação do objeto na aula.

Objeto interativo - pré entrega


Meu objeto era composto de uma cano de PVC, com uma bolinha de plástico envolta por papel alumínio dentro. Internamente havia contatos também de papel alumínio ligados ao circuito de LED's. Ao soprar o cano pelo bocal a bolinha subia e fechava os circuitos a medida que ia passando, assim acendendo os LED's.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Oi Futuro - Sketchup



O vídeo super antigo do Oi Futuro em sketchup. Agora vejo que ficou bem simples, mas tentei representar o mundo reduzido e engolido pela modernização das telecomunicações.

domingo, 10 de maio de 2009

Processing - interação


Tentei durante horas criar tipo um futebolzinho do telejogo, mas infelizmente consegui apenas uma bolinha rebatendo, com jogadores meramente ilustrativos (na foto tá até parecendo legal, mas...é pura ilusão). O código gerador é:

int velX, velY;
int posX, posY, larguraBola, alturaBola;


void setup(){
size(400,300);
background (0);

velX = 70;
velY = 50;

larguraBola = 20;
alturaBola = 20;

posX = width/2;
posY = height/2;
}

void draw(){

colorMode(RGB, 400);
for (int a= 0; a < 400; a++) {
for (int b = 0; b < 400; b++) {
stroke(a,b,0);
point(a,b);
}
}
fill(198,0,0);//cor dos blocos
rect (50,50,20,20);
rect (50,140,20,20);
rect (50,230,20,20);
rect (200,30,20,20);
rect (150,95,20,20);
rect (150,185,20,20);
rect (200,270,20,20);
rect (275,70,20,20);
rect (300,150,20,20);
rect (275,230,20,20);

fill(400);
rect (380,100,20,100);//simboliza o gol

frameRate(15);

fill (0);
rect (mouseX,mouseY,2,100);//linha do mouse

fill(400);
ellipse(posX, posY, larguraBola, alturaBola);//bola

posX = posX + velX;
posY = posY + velY;

if (posX >= width || posX <= mouseX){
velX = velX *-1;
}
if (posY >= height || posY <= 0){
velY = velY *-1;
}
}

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Processing - imagem


Usando os conceitos aprendidos na aula, montei essa simples imagem, que representa a letra inicial do meu nome, já que não consegui extrapolar os conhecimentos necessários para fazer algo mais complexo. O código gerador é:
size(200, 200);
background(0, 0, 0);
rectMode(CENTER);
fill(160, 160, 160);
rect(80, 145, 60, 20);
fill(160, 160, 160);
rect(100, 100, 20, 70);
fill(160, 160, 160);
rect(100, 70, 100, 20);
rect (60, 125, 20, 20);
fill (70, 255, 200);
ellipse (20, 20, 20, 20);
ellipse (20, 40, 20, 20);
ellipse (20, 60, 20, 20);
ellipse (20, 80, 20, 20);
ellipse (20, 100, 20, 20);
ellipse (20, 120, 20, 20);
ellipse (20, 140, 20, 20);
ellipse (20, 160, 20, 20);
ellipse (20, 180, 20, 20);
ellipse (40, 20, 20, 20);
ellipse (60, 20, 20, 20);
ellipse (80, 20, 20, 20);
ellipse (100, 20, 20, 20);
ellipse (120, 20, 20, 20);
ellipse (140, 20, 20, 20);
ellipse (160, 20, 20, 20);
ellipse (180, 20, 20, 20);
ellipse (180, 180, 20, 20);
ellipse (180, 160, 20, 20);
ellipse (180, 140, 20, 20);
ellipse (180, 120, 20, 20);
ellipse (180, 100, 20, 20);
ellipse (180, 80, 20, 20);
ellipse (180, 60, 20, 20);
ellipse (180, 40, 20, 20);
ellipse (40, 180, 20, 20);
ellipse (60, 180, 20, 20);
ellipse (80, 180, 20, 20);
ellipse (100, 180, 20, 20);
ellipse (120, 180, 20, 20);
ellipse (140, 180, 20, 20);
ellipse (160, 180, 20, 20);
ellipse (180, 180, 20, 20);

Resenha do texto: "Design:obstáculo para remoção de obstáculos?" de Vilém Flusser

No texto "Design: obstáculo para remoção de obstáculos?", Vilém Flusser nos depara com a seguinte contradição, chamada "dialética interna da cultura", que se resume na dualidade dos objetos de uso, que ao mesmo tempo são necessários para continuar progredindo, mas também obstruem esse progresso.

Nesse contexto, o autor levanta a seguinte questão: "posso configurar meus projetos de modo que os aspectos comunicativos. intersubjetivos e dialógico sejam mais enfatizados do que o aspecto objetivo, objetal e problemático?" e é essa indagação que leva ao esclarecimento do paradoxo inicial. Um objeto mais voltado para a parte intersubjetiva, configurado com responsabilidade, garante maior espaço de liberdade na cultura, não constituindo portanto um impecílio.

De fato, a responsabilidade na hora da criação é que possibilita essa liberdade que faz com que o objeto se torne um veículo de comunicação entre os homens. Mas o cenário que se configura hoje é de objetos voltados cada vez menos para essa intercomunicação, devido a irresponsabilidade dos projetistas, que projetam visando interesses próprios, fechando o objeto em torno dele mesmo.

Inhotim: impressões

O Instituto Inhotim é um complexo museológico, que abriga obras de arte comtemporânea de artistas brasileiros e internacionais e uma extensa coleção botânica, que para mim é o que o torna extremamente atrativo. Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. Sua área total, em constante crescimento, está distribuída em seus dois principais acervos: Reserva Natural com 600 hectares de mata nativa conservada e o Parque Tropical com 45 hectares de jardins de coleções botânicas e 5 lagos ornamentais que somam 3,5 hectares de área.


Na manutenção do Parque, são utilizadas técnicas sustentáveis de manejo principalmente com utilização de produtos orgânicos, que mostra a preocupação e consciência ambiental do parque.
Atualmente, as coleções botânicas, somadas, possuem cerca de 2100 espécies em sua maioria nativas e de ambientes tropicais, como bromélias, helicônias, cicas, palmeiras e muitas outras.


Os jardins idealizados pelo grande paisagista brasileiro Burle Marx, remetem à formas orgânicas e curvas e parecem mostrar a cada novo passo, um diferente e encantador ambiente. Já tive a oportunidade de trabalhar em alguns jardins projetados por ele e sei que vou encontrar algo realmente maravilhoso e convidativo à comtemplação. Plantas como pata-de-elefante, que têm o crescimento bastante lento e parecem ter pelo menos 4 metros de comprimento, bromélias e orquídeas das mais variadas espécies, fazem parte do acervo.


O museu ainda conta com uma reserva que abriga milhares de animais, muitos deles ameaçados de extinção. Essa rica natureza de plantas e animais é o que me empolga e eu que sempre venho tentando visitar Inhotim, mas sempre alguma coisa errada acontece, parece que finalmente vou conhecer essa grande variedade de rara biodiversidade.