quarta-feira, 8 de julho de 2009

Intervenção - análise crítica

O trabalho proposto pela disciplina tinha uma demanda realmente difícil de ser trabalhada e muito diferente de tudo que haviamos feito antes. O processo de criação antes de mais nada, na minha opinião foi muito prazeroso, porque possibilitou uma interação bem mais intensa entre os colegas. De fato, foram dias muito cansativos trabalhando até de noite, debatendo o que seria e o que não seria feito, mas os momentos de distração e comtemplação eram os melhores possíveis, sem contar as caras cansadas e destruídas das pessoas do grupo que eram muito engraçadas.



Todo dia era a mesma coisa, organizávamos o que seria feito e por quem seria feito, mas no final sempre mudávamos de idéia e partíamos para outra, que mais tarde também seria abandonada. Isso foi acontecendo até o momento que não dava mais para mudar e no final, claro que algumas coisas precisariam ser melhoradas e mais trabalhadas, mas sempre vai haver isso, pois nunca se chega à um resultado final por completo.



No dia de inauguração não esperávamos que seria aquela intensa visitação. Ficamos espantados e satisfeitos, pois os comentários eram os melhores possíveis (lógico, quase ninguém critica um trabalho na frente de quem o fez... mas não importa), podíamos ver algumas pessoas realmente interessadas em descobrir o que as coisas faziam e outras mais acanhadas que entravam no labirinto e davam meia-volta. Foi algo muito recompensador e teve resultados e consequências totalmentes distintos daquele chato trabalho que parecia ser a princípio.













Agora deixar a chave da cantina cair no ralo as onze horas da noite...

Intervenção - making of



A intervenção tinha como proposta expor os trabalhos dos alunos de forma integrada à um ambiente da Escola de Arquitetura, ou seja, deveriam ser espacializados abordando os conceitos de virtualidade e interatividade. O meu grupo optou pela cantina, aliás, foi um achado, nós do grupo (que na época viviámos um dilema, pois não sabíamos se haveria um racha na sala ou seríamos repartidos, já que possuíamos apenas 4 integrantes) completamente à deriva, fomos seguindo outro grupo e como consequência fomos adentrando na cozinha da cantina, até chegar à lanchonete. Foi amor à primeira vista, logo percebemos o enorme potencial do lugar devido à inúmeros aparatos que ele tinha, como geladeira, baleiro, caixa registradora, ventilador, tomadas, pias e etc, mas mais tardiamente percebemos que nada disso seria útil. Com a escolha do local e a oficialização do grupo com a entrada da única e última integrante feminina, o grupo optou por trabalhar apenas na parte do refeitório e excluir a parte do balcão da intervenção. Decidimos também alterar a imagem marcante de lanchonete do local, para evitar que as lembranças da cantina pelos visitantes atrapalhassem a sensação da intervenção e como o acesso ao local foi restrito e a cantina fechada em 2008, pensamos em trabalhar a questão da inacessibilidade. Ao desenhar um croqui da planta do local, percebemos que o lugar sugeria uma divisão bem marcante em 4 ambientes, por isso decidimos optar por essas “subdivisôes”, colocando uma experiência diferente em cada quadrante. A idéia inicial era trabalhar no primeiro "quadrante" com a exposição dos desenhos, valorizando os pontos de fuga e a linha do horizonte. O plano era puxar dos desenhos, com elástico preto, as linhas principais, mas essa idéia nunca conseguiu ser explicada e entendida por completo.



No resto do espaço seria feita uma espécie de teia de elásticos, ainda brincando com a idéia do inacessível, mas vários testes levaram a falência tais idéias. No dia de visitar os lugares escolhidos pelo grupo, eu e o Sandro vimos belos exemplares de andaimes perto do laboratório de metais, não demorou muito e fomos buscar as peças que acabaram colocados no 2º quadrante, isso tudo com a devida autorização. Com a estrutura de andaime montada, ficamos discutindo o que seria feito para explorá-lo. Idéias de representar construção, casa e etc, eram as mais óbvias, mas ainda teimávamos em transmitir a idéia da inacessibilidade. Com isso a idéia inicial da teia acabou trocada por planos de elásticos paralelos nos andaimes, que restringiam o caminho das pessoas.



Em mais uma divagação do grupo, nos deparamos com panéis pretos usados em exposições na escola. O potencial era evidente, ele era movél, preto e muito pesado. Com a grande concentração masculina no grupo, logo enchemos o primeiro quadrante com tais painéis e logo depois com o sucesso do labirinto formado por eles, expandimos para o espaço ao lado também. Eles formavam um denso labirinto móvel, que causava grande surpresa nas pessoas ao se perderem por ele. Porém, com sua grande extensão agora, ele precisava de algo para estimular o avanço dos visitantes. Colar os desenhos nos painéis, seria uma mera exposição, então tentamos desenhar com giz, barbante, tinta, mas nada agradou ao grupo. Por fim, pensamos em transparências que projetariam as imagens do dossiê arquitetônico de história nas paredes do labirinto. Foi um sucesso (pelo menos no grupo), a idéia era ótima e para concretizá-la, fizemos luminárias de caixas de papelão com lâmpadas de 40W ligadas diretamente à tomada e com as transparências nas laterais, de modo que projetassem suas imagens.





Com o labirinto resolvido pecisávamos pensar em algo para o andaime ainda. Muitas prototipias foram feitas, alguns resultados foram desastrosos, como amarrar elásticos nos andaimes, sem uma peça de suporte... Mas para expor os desenhos pensamos em fazer janelas com eles, mas como o próprio Cassiano disse, parecia coisa de criança, abrir e fechar a janelinha para montar a gravura. Então, decidimos montar um tipo de quebra-cabeça com os desenhos, cortando-os em tiras e fixando-os nos andaimes com ímas, para permitir maior número de possibilidades na montagem. Na parte do meio do andaime, já tinhamos amarrado vários elásticos em parelelo e à princípio seria apenas isso mesmo, porém, com a análise dos professores, percebemos que realmente faltava algo e voltamos a pensar no que poderia ser feito ali. O Estevam havia colocado uma tira de papel por entre os elásticos, como quem não quisesse nada, mas o Cabral logo viu o potencial daquilo e nos instigou a pensar em algo daquele tipo. Então no dia seguinte resolvemos usar os restos dos objetos interativos (LED's, reed switchs e ímâs) e decidimos montar circuitos na parte superior do andaime para serem ativados com as tiras de papel por entre os elásticos.



Quanto à interação computadorizada com o Processing, foi criado um programa que transformava a imagem das pessoas, recebida por uma webcam, em pixels verdes de diferentes tonalidades, que davam continuidade à parede de pastilhas verdes do balcão
da cantina e por incrível que pareça essa foi a idéia inicial e final para essa parte da intervenção. Foi testada apenas em cima da hora, mas o resultado agradou ao grupo mais do que poderíamos imaginar. O projetor meio amarelado cedido pelos professores, ainda deu um tom mais esverdeado à projeção, o que a tornou ainda mais interessante.



Por fim, o processo de desmontagem...

Sketchup: Museu Oi Futuro I




Primeiro sketchup tentando expressar minhas impressões sobre o museu.
Fiz um modelo que simboliza "a distância do futuro" sobre várias óticas, de um determinado ponto de visto ele está próximo e de outro distante.

Visita ao museu Inimá de Paula


O museu Inimá de Paula estava expondo em seu espaço a exposição "Arte cibernética". Quando fui lá, inicialmente estava achando meio sem graça as obras, pois algumas delas não me pareciam nada convidativas e muitas vezes tinha que perguntar o que era para fazer. A exposição reúne vários artistas em um total de 8 obras, na qual as que mais me chamaram atenção foram:

- "Descendo a escada" de Regina Silveira, que consiste em uma escada projetada na parede e no chão, que a princípio pensei que tivesse o movimento de subida ou descida controlada por mim, mas depois percebi que passava apenas de um movimento independente da interação com o usuário, por isso me chamou tanto atenção, mas pelo lado negativo da obra;



- "Life writer" de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, que se trata de uma interessante obra composta de uma antiga máquina que origina vários insetos virtuais que se alastram pela página, onde fica a projeção. A interação é bastante interessante e totalmente diferente do exemplo anterior;

- “Reflexão #3” de Raquel Kogan, essa obra é composta de sequências numéricas que são duplicadas num espelho d'água no chão, a única coisa que o usuário faz é alterar a velocidade com que os números descem através de um aparelho, mas essa alteração parece totalmente aleatória e você nunca sabe o que está alterando. O espelho d'água também parece totalmente desconexo da obra;

- “Les Pissenlits”, de Edmond Couchot e Michel Bret é a mais interessante na minha opinião. É composta de várias projeções de uma planta bem famosa, que remete à minha infância, chamada dente-de-leão e sensores, que à medida que são soprados pelos usuários fazem as sementes das plantas se dispersarem pela tela. A interação presente nessa obra é ainda mais diferente do primeiro exemplo, porque depende de vários fatores, como o tempo e a intensidade do sopro, incentivando a pessoa a buscar resultados diferentes e permanecer mais tempo "brincando".

Análise crítica - Christian Moeller

Os trabalhos desse artista e arquiteto alemão são impressionantes e foram de grande valia para o desenvolvimento do conceito de interatividade e das idéias iniciais do meu objeto interativo. Como redundância, é válido falar que a interatividade das obras e instalações é a mais interativa possível.
Abaixo estão alguns de seus trabalhos que mais me impressionaram positivamente:

Virtual train: uma instalação que explora os sentidos visuais e sonoros dos transeuntes através de uma simulação virtual de um trem que nunca surge realmente.
http://www.christian-moeller.com/display.php?project_id=5

Do not touch: uma instalação extremamente interessante e instigante que leva à todos que passam pelo local a fazer exatamente aquilo que estava escrito para não se fazer, ele explora muito bem essa questão e realmente deve ser quase impossível passar pelo local e não tocar no objeto.
http://www.christian-moeller.com/display.php?project_id=49

Tower of babel: essa é uma instalação sem o uso de tecnologia digital, trabalhando apenas com a perpectiva visual do observador e realmente surpreende bastante o transeunte que inicialmente vê apenas uns blocos vermelhos e à medida que anda e muda seu ângulo visual, vê palavras surgindo.
http://www.christian-moeller.com/display.php?project_id=38

Análise crítica - Museu Oi Futuro

Bom, já faz alguns meses que visitei o museu Oi Futuro, contudo ainda me recordo plenamente do que observei, pois realmente foi uma boa experiência. O museu é bastante interessante, com exposições de peças museológicas de telecomunicações e vários e vários vídeos "interativos não-interativos" sobe a história e o progresso do tema abordado. A parte menos convencional do museu, como a sala de entrada (cheia de espelhos e "vozes cibernéticas"), sala dos profetas, linha do tempo e o theremim, é mais interessante, na minha opinião, principalmente por causa da interatividade que atrai mais o visitante. As peças expositivas e os vídeos em geral, apesar de serem interessantes também (já que realmente vi todos os vídeos), são mais comuns e convencionais e por isso um pouco cansativos. A tecnologia usada nas salas e nas exposições também é algo instigante, já que algumas coisas parecem usar tecnologias super avançadas, enquanto outras ainda usam recursos extremamente obsoletos e comuns (provavelmente pela inviabilidade de avançar mais rápido que a tecnologia digital).
O local portanto é super inovador, se falando de museu, mas precisa de uma reformulação na parte expositiva convencional, de modo que o visitante se sinta mais atraído a investigar as coisas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Intervenção - Código do processing

Código do servidor

import fullscreen.*;
import processing.net.*;
import com.sun.image.codec.jpeg.*;
import hypermedia.video.*;


FullScreen fs;

OpenCV cam;
Server s;
Client c;
boolean startServing=false;
int port=12345;
int input;

int qNum = 256;
int qLargura, qAltura;
int numPixels;

float verde = 1;
float azul = 1;
float verm = 1;
PFont fontTexto;


int inc = 0;
int veloc = 12;

void setup() {

size(1536,768);
cam = new OpenCV(this);
cam.capture( width/4, height/4 , 5);
s = new Server(this,port);
frameRate(veloc);
fs = new FullScreen(this);
fs.enter();

fontTexto = createFont(PFont.list()[2], 18);
textFont(fontTexto, 12);
background(0);
}

void serverEvent(Server s, Client c) {
startServing=true;
fill(0,255,0);
background(0);
text("Cliente conectado: " + c.ip(), 10,height-10);
}

void draw(){

inc++;
int inc2 = inc%(veloc/2);
int cwidth = width/4;
int cheight = height/4;
cam.read();
cam.brightness(40);
cam.contrast(20);
PImage img = cam.image();
if(startServing && (inc2==0) ){
byte[] jpgBytes=jpgFromPImage(img);
s.write(jpgBytes.length/256); //high bit
s.write(jpgBytes.length%256);//low bit
s.write(jpgBytes);
} else {
fill(255,0,0);
text("Aguardando Cliente...", 10,height-10);
}

c = s.available();
if (c != null) {
input = c.read();
qNum = input;
}
if(input == 'g') {
qNum = 256;
} else if(input == 't') {
qNum = 192;
} else if(input == 'c') {
qNum = 96;
} else if(input == 'u') {
verde *= 1.2;
} else if(input == 'b') {
qNum = 256;
}else if(input == 's') {
qNum = 192;;
}else if(input == 'w') {
qNum = 96;
}

int qNum2 = qNum*2;
qLargura = width/qNum2;
qAltura = height/qNum;
numPixels = qLargura*qAltura;
int dimension = (img.width*img.height);
img.loadPixels();
for (int y=0; y < cheight; y += qAltura) {
for (int x=0; x < cwidth; x += qLargura) {
float r = 0;
float g = 0;
float b = 0;
for (int yIndex = 0; yIndex < qAltura; yIndex++) {
for (int xIndex = 0; xIndex < qLargura; xIndex++) {
r += red(img.pixels[x+y*cwidth+xIndex+yIndex*cwidth]);
g += green(img.pixels[x+y*cwidth+xIndex+yIndex*cwidth])*1.2;
b += blue(img.pixels[x+y*cwidth+xIndex+yIndex*cwidth]);
}
}
r /= numPixels;
g /= numPixels;
b /= numPixels;
stroke(255, 255, 255, 100);
fill(r, g, b);
rect(x*4, y*4, qLargura*4, qAltura*4);
}
}
}

byte[] jpgFromPImage(PImage srcimg){
ByteArrayOutputStream out = new ByteArrayOutputStream();
BufferedImage img = new BufferedImage(srcimg.width, srcimg.height, 2);
img = (BufferedImage)createImage(srcimg.width, srcimg.height);
for(int i = 0; i < srcimg.width; i++) {
for(int j = 0; j < srcimg.height; j++) {
int id = j*srcimg.width+i;
img.setRGB(i,j, srcimg.pixels[id]);
}
}
try{
JPEGImageEncoder encoder = JPEGCodec.createJPEGEncoder(out);
JPEGEncodeParam encpar = encoder.getDefaultJPEGEncodeParam(img);
encpar.setQuality(0.4,false); // 0.0-1.0, force baseline
encoder.setJPEGEncodeParam(encpar);
encoder.encode(img);
}
catch(FileNotFoundException e){
System.out.println(e);
}
catch(IOException ioe){
System.out.println(ioe);
}
return out.toByteArray();
}

Código do Cliente

import processing.net.*;
import com.sun.image.codec.jpeg.*;

Client c;
int qNum = 40;
String ip = "127.0.0.1";
int port = 12345;

void setup(){
size(640,480);
c = new Client(this, ip, port);
}

void draw(){
if(c.available() >0){
int imageSize=c.read()*256+c.read();
while(c.available() byte[] dataIn=new byte[imageSize];
c.readBytes(dataIn);
PImage i=loadPImageFromBytes(dataIn,this);
image(i,0,0);
}

if(keyPressed) {
if(key == 'A' || key == 'a') {
qNum = 60;
} else if(key == 'S' || key == 's') {
qNum = 40;
} else if(key == 'D' || key == 'd') {
qNum = 20;
} else if(key == 'F' || key == 'f') {
qNum = 10;
} else if(key == 'G' || key == 'g') {
qNum = 5;
}
}
c.write(qNum);
}

PImage loadPImageFromBytes(byte[] b,PApplet p){
Image img = Toolkit.getDefaultToolkit().createImage(b);
MediaTracker t=new MediaTracker(p);
t.addImage(img,0);
try{
t.waitForAll();
}
catch(Exception e){
println(e);
}
return new PImage(img);
}

terça-feira, 26 de maio de 2009

Análise crítica dos objetos interativos

Análise feita pelo trio: Rafael Gil Santos, João Victor Melo Deluca e Sandro Barbosa De Bernardi
dos objetos do trio: Cibele Eller Rodrigues, Isadora de Castro Silva e Lívia Maria Moreira de Morais.


- O "theremim fotossensível", objeto feito pela Lívia, tem a qualidade de ser intuitivo, ou seja, não se faz necessário um manual ou alguém explicando como usá-lo, muito em função da forma com que as lanternas são ligadas (com o toque um pouco mais forte), das camadas de pano que "antecedem" o sensor, que parecem pedir para serem abertas, e devido também a incidência de luz cada vez maior que fazem o som ficar mais alto. Esse objeto também abre espaço para a criatividade do usuário, na medida que estabelece uma regra simples que é a variação da luz variar o som e por meio desta o usuário poder usar o objeto da maneira que bem entender, seja explorando a luminosidade do ambiente, seja com as lanternas, fazendo os rítmos que preferir. Essa contribuição do usuário é o que dá sentido ao objeto, sendo assim, ele se adequa ao conceito de virtual, trabalhado nas aulas.

- A "flor" feita pela Isadora apresenta uma interessante inversão de sentidos, já que contrasta a impressão normal que uma flor dá, de aparência singela e delicada e estímulo olfativo com a força e rigidez dessa flor metálica, que nos estimula auditivamente. O contraste do natural com o tecnológico também se faz presente.

- O "tubo de luz" da Cibele apresenta um acabamento notável e solução vizual muito boa. Relativamente aos conceitos de virtualidade e interatividade que vêm sendo trabalhados nas aulas, o objeto da Cibele se adequa de maneira interessante, pois permite a interação do usuário e esta pode se ocorrer de maneira permanente, já que ao puxar um tubo, ele só voltaria ao lugar se o usuário quiser que isso ocorra. O objeto apresenta, portanto, uma abertura para que o usuário possa contribuir criativamente e diretamente no objeto. Essa interação, no entanto, foi prejudicada pela diminuição da luminosidade das lâmpadas ao puxar todos os tubos, dando a entender que algo poderia estar errado (produto de um problema técnico) e induz o usuário a não usar o objeto na sua plenitude.

Objeto interativo - final


Material usado:
- Cano de PVC 1/2;
- Fios;
- Parafusos e ganchinhos;
- Molas;
- LED's (tricolores e piscantes);
- Suportes para LED
- Mangueiras;
- Baterias LR44;
- Bolinhas de plático;
- Papel alumínio;
- Fita isolante;
- Superbonder;
- Cola quente;
- Papel camurça preto;
- Isopor;


Na construção, os 4 canos de PVC foram unidos por meio de mangueiras e depois parafusados. Quando a bolinha dentro do primeiro cano sobe, tampa a passagem de ar para o exterior e libera outra passagem, por intermédio de uma mangueira, para o segundo cano e assim sucessivamente, com isso os LED's são acionados de modo gradativo. Para dar estabilidade ao objeto, foi construído um compartimento para as 8 baterias, com cano e parafusos. As partes externas inferiores do objeto foram tampadas com isopor e papel camurça e os fios dos circuitos colados com cola quente.


O objeto foi feito com canos organizados em progressão, para fazer alusão à flauta pan ou cachimbo e assim insitar o ato de soprar ou sugar. Ao se soprar o objeto na posição convencional as luzes vão acendendo de modo linear à medida que se aumenta a intensidade do sopro. Nas fotos podemos perceber que as lâmpadas do começo e do fim mudam de cor enquanto as duas do meio piscam (por isso as vezes aparecem apagadas nas fotos).






Invertendo a posição, temos o acendimento de todos os LED's e agora o ato de sugar passa a apagá-los, também linearmente (do último para o primeiro).



Vídeo da apresentação do objeto na aula.

Objeto interativo - pré entrega


Meu objeto era composto de uma cano de PVC, com uma bolinha de plástico envolta por papel alumínio dentro. Internamente havia contatos também de papel alumínio ligados ao circuito de LED's. Ao soprar o cano pelo bocal a bolinha subia e fechava os circuitos a medida que ia passando, assim acendendo os LED's.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Oi Futuro - Sketchup



O vídeo super antigo do Oi Futuro em sketchup. Agora vejo que ficou bem simples, mas tentei representar o mundo reduzido e engolido pela modernização das telecomunicações.

domingo, 10 de maio de 2009

Processing - interação


Tentei durante horas criar tipo um futebolzinho do telejogo, mas infelizmente consegui apenas uma bolinha rebatendo, com jogadores meramente ilustrativos (na foto tá até parecendo legal, mas...é pura ilusão). O código gerador é:

int velX, velY;
int posX, posY, larguraBola, alturaBola;


void setup(){
size(400,300);
background (0);

velX = 70;
velY = 50;

larguraBola = 20;
alturaBola = 20;

posX = width/2;
posY = height/2;
}

void draw(){

colorMode(RGB, 400);
for (int a= 0; a < 400; a++) {
for (int b = 0; b < 400; b++) {
stroke(a,b,0);
point(a,b);
}
}
fill(198,0,0);//cor dos blocos
rect (50,50,20,20);
rect (50,140,20,20);
rect (50,230,20,20);
rect (200,30,20,20);
rect (150,95,20,20);
rect (150,185,20,20);
rect (200,270,20,20);
rect (275,70,20,20);
rect (300,150,20,20);
rect (275,230,20,20);

fill(400);
rect (380,100,20,100);//simboliza o gol

frameRate(15);

fill (0);
rect (mouseX,mouseY,2,100);//linha do mouse

fill(400);
ellipse(posX, posY, larguraBola, alturaBola);//bola

posX = posX + velX;
posY = posY + velY;

if (posX >= width || posX <= mouseX){
velX = velX *-1;
}
if (posY >= height || posY <= 0){
velY = velY *-1;
}
}

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Processing - imagem


Usando os conceitos aprendidos na aula, montei essa simples imagem, que representa a letra inicial do meu nome, já que não consegui extrapolar os conhecimentos necessários para fazer algo mais complexo. O código gerador é:
size(200, 200);
background(0, 0, 0);
rectMode(CENTER);
fill(160, 160, 160);
rect(80, 145, 60, 20);
fill(160, 160, 160);
rect(100, 100, 20, 70);
fill(160, 160, 160);
rect(100, 70, 100, 20);
rect (60, 125, 20, 20);
fill (70, 255, 200);
ellipse (20, 20, 20, 20);
ellipse (20, 40, 20, 20);
ellipse (20, 60, 20, 20);
ellipse (20, 80, 20, 20);
ellipse (20, 100, 20, 20);
ellipse (20, 120, 20, 20);
ellipse (20, 140, 20, 20);
ellipse (20, 160, 20, 20);
ellipse (20, 180, 20, 20);
ellipse (40, 20, 20, 20);
ellipse (60, 20, 20, 20);
ellipse (80, 20, 20, 20);
ellipse (100, 20, 20, 20);
ellipse (120, 20, 20, 20);
ellipse (140, 20, 20, 20);
ellipse (160, 20, 20, 20);
ellipse (180, 20, 20, 20);
ellipse (180, 180, 20, 20);
ellipse (180, 160, 20, 20);
ellipse (180, 140, 20, 20);
ellipse (180, 120, 20, 20);
ellipse (180, 100, 20, 20);
ellipse (180, 80, 20, 20);
ellipse (180, 60, 20, 20);
ellipse (180, 40, 20, 20);
ellipse (40, 180, 20, 20);
ellipse (60, 180, 20, 20);
ellipse (80, 180, 20, 20);
ellipse (100, 180, 20, 20);
ellipse (120, 180, 20, 20);
ellipse (140, 180, 20, 20);
ellipse (160, 180, 20, 20);
ellipse (180, 180, 20, 20);

Resenha do texto: "Design:obstáculo para remoção de obstáculos?" de Vilém Flusser

No texto "Design: obstáculo para remoção de obstáculos?", Vilém Flusser nos depara com a seguinte contradição, chamada "dialética interna da cultura", que se resume na dualidade dos objetos de uso, que ao mesmo tempo são necessários para continuar progredindo, mas também obstruem esse progresso.

Nesse contexto, o autor levanta a seguinte questão: "posso configurar meus projetos de modo que os aspectos comunicativos. intersubjetivos e dialógico sejam mais enfatizados do que o aspecto objetivo, objetal e problemático?" e é essa indagação que leva ao esclarecimento do paradoxo inicial. Um objeto mais voltado para a parte intersubjetiva, configurado com responsabilidade, garante maior espaço de liberdade na cultura, não constituindo portanto um impecílio.

De fato, a responsabilidade na hora da criação é que possibilita essa liberdade que faz com que o objeto se torne um veículo de comunicação entre os homens. Mas o cenário que se configura hoje é de objetos voltados cada vez menos para essa intercomunicação, devido a irresponsabilidade dos projetistas, que projetam visando interesses próprios, fechando o objeto em torno dele mesmo.

Inhotim: impressões

O Instituto Inhotim é um complexo museológico, que abriga obras de arte comtemporânea de artistas brasileiros e internacionais e uma extensa coleção botânica, que para mim é o que o torna extremamente atrativo. Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. Sua área total, em constante crescimento, está distribuída em seus dois principais acervos: Reserva Natural com 600 hectares de mata nativa conservada e o Parque Tropical com 45 hectares de jardins de coleções botânicas e 5 lagos ornamentais que somam 3,5 hectares de área.


Na manutenção do Parque, são utilizadas técnicas sustentáveis de manejo principalmente com utilização de produtos orgânicos, que mostra a preocupação e consciência ambiental do parque.
Atualmente, as coleções botânicas, somadas, possuem cerca de 2100 espécies em sua maioria nativas e de ambientes tropicais, como bromélias, helicônias, cicas, palmeiras e muitas outras.


Os jardins idealizados pelo grande paisagista brasileiro Burle Marx, remetem à formas orgânicas e curvas e parecem mostrar a cada novo passo, um diferente e encantador ambiente. Já tive a oportunidade de trabalhar em alguns jardins projetados por ele e sei que vou encontrar algo realmente maravilhoso e convidativo à comtemplação. Plantas como pata-de-elefante, que têm o crescimento bastante lento e parecem ter pelo menos 4 metros de comprimento, bromélias e orquídeas das mais variadas espécies, fazem parte do acervo.


O museu ainda conta com uma reserva que abriga milhares de animais, muitos deles ameaçados de extinção. Essa rica natureza de plantas e animais é o que me empolga e eu que sempre venho tentando visitar Inhotim, mas sempre alguma coisa errada acontece, parece que finalmente vou conhecer essa grande variedade de rara biodiversidade.




domingo, 12 de abril de 2009

Objeto interativo - Protótipo


Meu objeto consiste em um circuito elétrico simples, com uma lâmpada de lanterna de 2,4V conectado a duas pilhas AA e uma chave que fecha o circuito quando pressionada e foi construído em uma base de madeira para lhe conferir rigidez e resistência. Com essa lâmpada, consegue-se diferentes intensidades luminosas de acordo com o tanto que a peça metálica que constitui a chave for pressionada, com isso pode ser usado para transmitir código morse visual (diferentes tempos de luz) ou iluminar locais escuros mesmo. Esse efeito pode ser visualizado nas fotos em sequência abaixo.


quarta-feira, 25 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Complexo da Pampulha


"Uma igreja!
Irreverente.
Sinuosa como as montanhas de Minas Gerais.
Elegante e marcante.
Totalmente vanguarda.
Sem limites para a ousadia."

domingo, 22 de março de 2009

Photomaps


Como o tracejado do mapa ficou muito claro, tive que escurecê-lo bastante e isso fez com que
ficasse pouco nítido, mas infelizmente não enxerguei nenhuma outra alternativa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Estratégias do caminhar


Flânerie

O flâneur é a pessoa que observa o mundo que o cerca de maneira real e descritiva registrando imagens, idéias, sentimentos e atitudes. Charles Baudelaire, no século XIX, foi o precursor desse conceito que perdurou através do tempo, deixando um rastro perceptível em cada época da literatura. No Brasil, o escritor João do Rio é um dos representantes desta categoria. Andarilho urbano com forte senso de observação, é um flâneur em "A alma encantadora das ruas", que relembra o Rio de Janeiro de 1905, quando passava por um processo de modernização seguindo os moldes parisienses. De acordo com ele, o verbo flanar é assim definido: “Flanar é ser vagabundo e refletir (...) flanar é ir por aí, de manhã, de dia, à noite, meter-se nas rodas da populaça (...). É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência.“
Walter Benjamin, crítico literário alemão, acreditava no desaparecimento do poeta flâneur com as transformações das grandes cidades. Hoje o espaço para ser visto, fragmentou-se em bares, restaurantes e lojas, não do centro de uma metrópole especificamente, mas do mundo inteiro. E ainda, é mais relevante ser visto através das telas, da televisão, do cinema e, principalmente, do computador. As imagens são mais valiosas para o cosmopolita pós-moderno que a realidade.

Deriva
A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord. Seu conceito está ligado ao reconhecimento de efeitos da natureza psicogeográfica (estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas), e à afirmação de um comportamento lúdico-construtivo, algo que se opõe em todos os aspectos às noções clássicas de viagem e passeio. É pensar por que motivo viramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Enfim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
O ensino da deriva permite estabelecer as primeiras ações do ambiente urbano nas condições psicológicas das pessoas de uma cidade moderna, com o objetivo único de transformar o urbanismo, a arquitetura e a própria cidade, construindo um espaço onde todos serão agentes construtores.

Parkour
Parkour é uma atividade física com o princípio de se mover de um ponto para outro da maneira mais rápida e eficiente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano, gastando menos energia, de modo a evitar ferimentos a curto e longo prazo. De acordo com o fundador David Belle, o espírito no parkour é guiado em parte a superar todos os obstáculos, desde galhos de árvores até paredes de concreto, como se estivesse em uma emergência. Assim como as artes marciais são uma forma de treinamento para a luta, parkour é uma forma de treinamento para a fuga.