Análise feita pelo trio: Rafael Gil Santos, João Victor Melo Deluca e Sandro Barbosa De Bernardi
dos objetos do trio: Cibele Eller Rodrigues, Isadora de Castro Silva e Lívia Maria Moreira de Morais.
- O "theremim fotossensível", objeto feito pela Lívia, tem a qualidade de ser intuitivo, ou seja, não se faz necessário um manual ou alguém explicando como usá-lo, muito em função da forma com que as lanternas são ligadas (com o toque um pouco mais forte), das camadas de pano que "antecedem" o sensor, que parecem pedir para serem abertas, e devido também a incidência de luz cada vez maior que fazem o som ficar mais alto. Esse objeto também abre espaço para a criatividade do usuário, na medida que estabelece uma regra simples que é a variação da luz variar o som e por meio desta o usuário poder usar o objeto da maneira que bem entender, seja explorando a luminosidade do ambiente, seja com as lanternas, fazendo os rítmos que preferir. Essa contribuição do usuário é o que dá sentido ao objeto, sendo assim, ele se adequa ao conceito de virtual, trabalhado nas aulas.
- A "flor" feita pela Isadora apresenta uma interessante inversão de sentidos, já que contrasta a impressão normal que uma flor dá, de aparência singela e delicada e estímulo olfativo com a força e rigidez dessa flor metálica, que nos estimula auditivamente. O contraste do natural com o tecnológico também se faz presente.
- O "tubo de luz" da Cibele apresenta um acabamento notável e solução vizual muito boa. Relativamente aos conceitos de virtualidade e interatividade que vêm sendo trabalhados nas aulas, o objeto da Cibele se adequa de maneira interessante, pois permite a interação do usuário e esta pode se ocorrer de maneira permanente, já que ao puxar um tubo, ele só voltaria ao lugar se o usuário quiser que isso ocorra. O objeto apresenta, portanto, uma abertura para que o usuário possa contribuir criativamente e diretamente no objeto. Essa interação, no entanto, foi prejudicada pela diminuição da luminosidade das lâmpadas ao puxar todos os tubos, dando a entender que algo poderia estar errado (produto de um problema técnico) e induz o usuário a não usar o objeto na sua plenitude.
terça-feira, 26 de maio de 2009
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