quarta-feira, 6 de maio de 2009

Inhotim: impressões

O Instituto Inhotim é um complexo museológico, que abriga obras de arte comtemporânea de artistas brasileiros e internacionais e uma extensa coleção botânica, que para mim é o que o torna extremamente atrativo. Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. Sua área total, em constante crescimento, está distribuída em seus dois principais acervos: Reserva Natural com 600 hectares de mata nativa conservada e o Parque Tropical com 45 hectares de jardins de coleções botânicas e 5 lagos ornamentais que somam 3,5 hectares de área.


Na manutenção do Parque, são utilizadas técnicas sustentáveis de manejo principalmente com utilização de produtos orgânicos, que mostra a preocupação e consciência ambiental do parque.
Atualmente, as coleções botânicas, somadas, possuem cerca de 2100 espécies em sua maioria nativas e de ambientes tropicais, como bromélias, helicônias, cicas, palmeiras e muitas outras.


Os jardins idealizados pelo grande paisagista brasileiro Burle Marx, remetem à formas orgânicas e curvas e parecem mostrar a cada novo passo, um diferente e encantador ambiente. Já tive a oportunidade de trabalhar em alguns jardins projetados por ele e sei que vou encontrar algo realmente maravilhoso e convidativo à comtemplação. Plantas como pata-de-elefante, que têm o crescimento bastante lento e parecem ter pelo menos 4 metros de comprimento, bromélias e orquídeas das mais variadas espécies, fazem parte do acervo.


O museu ainda conta com uma reserva que abriga milhares de animais, muitos deles ameaçados de extinção. Essa rica natureza de plantas e animais é o que me empolga e eu que sempre venho tentando visitar Inhotim, mas sempre alguma coisa errada acontece, parece que finalmente vou conhecer essa grande variedade de rara biodiversidade.




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